Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 81(1): 55-61, Jan. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429877

RESUMO

Abstract Background Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory, degenerative, demyelinating disease that ranges from benign to rapidly progressive forms. A striking characteristic of the disease is the clinical-radiological paradox. Objectives The present study was conducted to determine whether, in our cohort, the clinical-radiological paradox exists and whether lesion location is related to clinical disability in patients with MS. Methods Retrospective data from 95 patients with MS (60 women and 35 men) treated at a single center were examined. One head-and-spine magnetic resonance imaging (MRI) examination from each patient was selected randomly, and two independent observers calculated lesion loads (LLs) on T2/fluid attenuation inversion recovery sequences manually, considering the whole brain and four separate regions (periventricular, juxtacortical, posterior fossa, and spinal cord). The LLs were compared with the degree of disability, measured by the Kurtzke Expanded Disability Status Scale (EDSS), at the time of MRI examination in the whole cohort and in patients with relapsing-remitting (RR), primarily progressive, and secondarily progressive MS. Results High LLs correlated with high EDSS scores in the whole cohort (r = 0.34; p< 0.01) and in the RRMS group (r = 0.27; p= 0.02). The EDSS score correlated with high regional LLs in the posterior fossa (r = 0.31; p= 0.002) and spinal cord (r = 0.35; p= 0.001). Conclusions Our results indicate that the clinical-radiological paradox is a myth and support the logical connection between lesion location and neurological repercussion.


Resumo Antecedentes A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória, degenerativa e desmielinizante que varia de formas benignas a rapidamente progressivas. Uma característica marcante da doença é o paradoxo clínico-radiológico. Objetivos O presente estudo foi realizado para determinar, se na nossa amostragem, o paradoxo clínico-radiológico existe e se a localização das lesões está relacionada à incapacidade clínica em pacientes com EM. Métodos Foram examinados retrospectivamente dados de 95 pacientes com EM (60 mulheres e 35 homens) atendidos em um único centro. Um exame de ressonância magnética de cada paciente foi selecionado aleatoriamente, e dois observadores independentes calcularam as cargas lesionais (CLs) em sequências T2 e FLAIR manualmente, considerando todo o cérebro e quatro regiões separadamente (periventricular, justacortical, fossa posterior e medula espinhal). As CLs foram comparadas com o grau de incapacidade, medido pela Escala de Status expandido de incapacidade (EDSS, na sigla em inglês) de Kurtzke, no momento do exame de ressonância magnética (RM) em toda a coorte e em pacientes com as formas surto remissão (SR), primariamente progressiva (PP), e secundariamente progressiva (SP) da EM. Resultados Cargas lesionais elevadas foram correlacionadas com altos índices de EDSS considerando toda a coorte (r = 0.34; p< 0.01) e no grupo SR (r = 0.27; p= 0.02). O EDSS foi correlacionado com CLs altas na fossa posterior (r = 0.31; p= 0.002) e na medula (r = 0.35; p= 0.001). Conclusões Nossos resultados indicam que o paradoxo clínico-radiológico é um mito e apoiam a conexão lógica entre a localização da lesão e a repercussão neurológica.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(12): 1109-1115, Dec. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1355702

RESUMO

ABSTRACT Background: The genetic predisposition to multiple sclerosis (MS) is associated with HLA alleles, especially HLA-DRB1*15:01. Objective: To identify associations between findings in magnetic resonance imaging (MRI) and genetic features in a Brazilian cohort of patients with MS. Methods: We retrospectively studied data from 95 consecutive patients with MS. Two independent observers who were blinded to the clinical data identified black holes and enhanced lesions on T1 MRI sequences, and counted and measured contrast-enhanced lesions on T2 and Flair (fluid attenuation inversion recovery) sequences. Cases were classified according to lesion size, number, and volume. The HLA-DRB1, HLA-DQB1, and HLA-DQA1 alleles, and the rs4774, rs3087456, rs6897932, rs731236, and rs1033182 single nucleotide polymorphisms were identified by polymerase chain reaction amplification with sequence-specific primers using the One Lambda Inc. Kit, Canoga Park, CA, USA. Results: Patients with the HLA-DQA1*04:01 allele had lesion load (adjusted for age, sex, and MS duration) above median compared with patients with other HLA-DQA1 alleles (p=0.02). There were no differences among all the other HLA alleles and single nucleotide polymorphisms and lesion load. Conclusions: The correlation of the HLA-DQA1*04:01 allele with a higher lesion load on T2/Flair MRI sequences suggests that the presence of this allele is associated with the risk of greater MS severity.


RESUMO Antecedentes: A predisposição genética para a esclerose múltipla (EM) está associada a alelos HLA, principalmente o HLA-DRB1*15:01. Objetivo: Identificar associações entre lesões na ressonância magnética e características genéticas em uma coorte brasileira de pacientes com EM. Métodos: Estudamos retrospectivamente os dados de 95 pacientes consecutivos com EM. Dois observadores independentes que desconheciam os dados clínicos identificaram "black holes" e lesões realçadas pelo contraste nas sequências de ressonância magnética T1 e contaram e mediram as lesões nas sequências T2 e FLAIR (fluid attenuated inversion recovery). Os casos foram classificados de acordo com tamanho, número e volume da lesão. Os alelos HLA-DRB1, HLA-DQB1 e HLA-DQA1 e os polimorfismos de nucleotídeo único rs4774, rs3087456, rs6897932, rs731236 e rs1033182 foram identificados por amplificação de reação em cadeia da polimerase com iniciadores específicos de sequência usando o kit One Lambda Inc., Canoga Park, CA, EUA. Resultados: Os pacientes com alelo HLA-DQA1*04:01 apresentaram carga de lesão (ajustada para idade, sexo e duração da EM) acima da mediana em comparação com outros pacientes com demais alelos HLA-DQA1 (p=0,02). Não houve diferenças entre todos os outros alelos HLA e polimorfismos de nucleotídeo único e carga lesional. Conclusões: A correlação do alelo HLA-DQA1*04:01 com maior carga de lesão nas sequências de RM em T2 sugere que a presença desse alelo pode estar associada ao risco de maior gravidade da EM.


Assuntos
Humanos , Cadeias alfa de HLA-DQ/genética , Esclerose Múltipla/genética , Esclerose Múltipla/diagnóstico por imagem , Imageamento por Ressonância Magnética , Estudos Retrospectivos , Genes MHC da Classe II , Predisposição Genética para Doença , Alelos , Cadeias beta de HLA-DQ , Cadeias HLA-DRB1/genética , Frequência do Gene
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(3): 166-173, Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001345

RESUMO

ABSTRACT It is currently unknown how genetic factors may influence the clinical course of multiple sclerosis (MS). Objective: We examined the impact of CIITA polymorphisms −168A/G (rs3087456) and +1614G/C (rs4774) on the risk of disability progression, severity and on responses to first-line immunomodulator treatments. Methods: Genomic DNA was extracted from blood samples. We used ABI3730xl and GeneMapper v.4.0 software to identify genotype variations. All patients were followed up and clinically reassessed at three-month intervals. Disability progression was measured by the Expanded Disability Status Scale and disease severity by the Multiple Sclerosis Spasticity Scale (MSSS). Results: We included 37 men and 80 women. We found no evidence regarding the influence of the single nucleotide polymorphisms studied in the Expanded Disability Status Scale or therapeutic response of the evaluated drugs. We performed a logistic regression analysis with the MSSS and found that a less severe MS course was associated with wild type CIITA −168AA and CIITA +1614GG, as the chance of the patient progressing to MSSS2 and MSSS3 decreased in 61% and 75% with CIITA −168AA and 66% and 75% with CIITA +1614GG, respectively (p < 0.0001). Although less significant, the CIITA +1614 GC also pointed to a less severe MS course and the chance of the patient progressing to MSSS3 decreased 79% (p = 0.015). We also observed that the CIITA −168GG genotype was more frequent in MSSS2 and MSSS3 and had 40% lower odds ratio to becoming more severe MS. Conclusion: These data suggest that CIITA −168AA, CIITA +1614GG and CIITA +1614 GC polymorphisms may be associated with a better MS clinical course. This knowledge may be useful for a better understanding of MS and its therapeutic management.


RESUMO Atualmente não se sabe como os fatores genéticos podem influenciar o curso clínico da esclerose múltipla (EM). Objetivo: Examinamos o impacto dos polimorfismos CIITA −168A/G (rs3087456) e CIITA +1614G/C (rs4774) no risco de progressão da incapacidade, gravidade e resposta aos tratamentos imunomoduladores de primeira linha. Métodos: O DNA genômico foi extraído de amostras de sangue. Utilizamos o software ABI3730xl e GeneMapper v.4.0 (Applied Biosystems) para identificar variações genotípicas. Todos os pacientes foram acompanhados e reavaliados clinicamente em intervalos de três meses. A progressão da incapacidade foi medida pela EDSS e a gravidade da doença pelo MSSS. Resultados: Incluímos 37 homens e 80 mulheres. Não encontramos evidências sobre a influência dos SNPs estudados no EDSS e na resposta terapêutica aos fármacos avaliados. Realizamos uma análise de regressão logística com o MSSS e observamos uma evolução menos grave da EM associada aos tipos selvagens CIITA −168AA e CIITA +1614GG, pois a chance do paciente atingir MSSS2 e MSSS3 diminuiu em 61%/75%, e 66/75% respectivamente (p < 0,0001). Embora menos significativo, o CIITA +1614GC também foi relacionado com evolução menos grave da EM e a chance do paciente atingir o MSSS3 diminuiu 79% (p = 0,015). Nós também observamos que o genótipo CIITA −168GG foi mais frequente no MSSS2 e MSSS3 e teve uma razão de chance 40% menor para atingir forma mais grave da EM. Conclusão: Estes dados sugerem que os polimorfismos CIITA −168AA, CIITA +1614GG e CIITA +1614GC podem estar associados a um melhor curso clínico da EM. Este conhecimento pode ser útil para uma melhor compreensão da EM e o seu manejo terapêutico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Proteínas Nucleares/genética , Transativadores/genética , Progressão da Doença , Polimorfismo de Nucleotídeo Único/genética , Esclerose Múltipla/genética , Fatores de Tempo , Índice de Gravidade de Doença , Modelos Logísticos , Estudos Retrospectivos , Interferon beta/uso terapêutico , Avaliação da Deficiência , Estimativa de Kaplan-Meier , Estudos de Associação Genética , Acetato de Glatiramer/uso terapêutico , Frequência do Gene , Genótipo , Fatores Imunológicos/uso terapêutico , Esclerose Múltipla/mortalidade , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 71(12): 925-930, 01/dez. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-696937

RESUMO

Epilepsy and syncope are clinical conditions with high prevalence rates in the general population, and the differential diagnosis between them is difficult. Objective To assess the frequency of syncope in patients diagnosed with drug-resistant epilepsy (DRE) without appa­rent heart disease, to investigate the relationship between clinical and electroencephalographic (EEG) changes, and to verify the role of the inclination test (IT). Method An open, prospective study from 2004 to 2006, including 35 consecutive patients from the Epilepsy Program of Hospital Universitário Clementino Fraga Filho who were diagnosed with DRE without apparent heart disease. Results The frequency of syncope was 25.7% (n=9), with a significant prevalence in women. Vasovagal syncope (VVS) was the most frequent diagnosis. Conclusion We found a significant association between syncope and the presence of autonomic symptoms (p=0.005). The IT plays an important role in the differential diagnosis of patients with DRE presenting with autonomic symptoms, regardless of EEG results and brain magnetic resonance imaging (MRI) abnormalities. .


Epilepsia e síncope são condições clínicas com alta prevalência na população geral e, às vezes, o diagnóstico diferencial entre elas é difícil. Objetivo Investigar a frequência de síncope em pacientes diagnosticados com epilepsia fármaco resistente (EFR), sem doença cardíaca aparente; investigar a relação entre alterações clínicas e eletrencefalográficas; verificar o papel do teste de inclinação (TI). Método Estudo aberto prospectivo, realizado de 2004 a 2006, incluindo 35 pacientes consecutivos do Programa de Epilepsias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, diagnosticados com EFR, sem doença cardíaca aparente. Resultados A frequência de síncope foi de 25,7% (n=9), com prevalência significativa em mulheres. Síncope vasovagal (SVV) foi o diagnóstico mais frequente. Conclusão Encontramos uma significativa associação entre síncope e a presença de sintomas autonômicos (p=0,005). O TI tem importante papel no diagnóstico diferencial de pacientes com diagnóstico de EFR que apresentam sintomas autonômicos, a despeito de alterações eletrencefalográficas e de ressonância magnética do crânio. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Epilepsia/diagnóstico , Síncope/diagnóstico , Diagnóstico Diferencial , Resistência a Medicamentos , Eletroencefalografia , Epilepsia/tratamento farmacológico , Epilepsia/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Síncope/fisiopatologia , Teste da Mesa Inclinada
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 70(10): 774-779, Oct. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-651592

RESUMO

INTRODUCTION: Many patients with multiple sclerosis (MS) are currently receiving treatment with interferon beta (IFNb) and glatiramer acetate (GA). Identifying nonresponders patients is important to define therapy strategies. Several criteria for treatment response to IFNb and GA have been proposed. OBJECTIVE: It was to investigate the response to treatment with IFNb-1a, IFNb-1b and GA among relapsing-remitting multiple sclerosis (RRMS) patients. METHODS: We analyzed treatment response to IFNb and GA in ninety-one RRMS patients followed for at least one year. Clinical response was established by clinical criteria based on relapses, disability progression or both. RESULTS: We observed a proportion of nonresponders, ranging from 3.3 to 42.9%, depending on the stringency of the criteria used. CONCLUSIONS: Our sample of Brazilian patients with MS has similarities when compared to other studies and there was no statistically significant difference regarding age, gender, ethnicity or disease duration between responders and nonresponders.


INTRODUÇÃO: Muitos pacientes com esclerose múltipla (EM) estão atualmente recebendo tratamento com interferon beta (IFNb) e acetato de glatiramer (AG). Identificar pacientes não respondedores é importante para definir estratégias terapêuticas. Foram propostos vários critérios para definir a resposta ao tratamento com IFNb e AG. OBJETIVO: Foi investigar a resposta ao tratamento com IFNb-1a, IFNb-1b e AG entre pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR). MÉTODOS: Analisamos a resposta ao tratamento com IFNb e AG em 91 pacientes com EMRR acompanhados por um período de pelo menos um ano. A resposta clínica foi estabelecida por critérios baseados em surtos, progressão da incapacidade ou ambos. RESULTADOS: Observamos uma proporção de não respondedores que variou de 3,3 a 42,9%, dependendo do rigor do critério utilizado. CONCLUSÕES: Nossa amostra de pacientes brasileiros com EM tem semelhanças quando comparada a outros estudos e não apresentou diferença estatisticamente significativa entre respondedores e não respondedores com relação à idade, sexo, etnia ou duração da doença.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Adjuvantes Imunológicos/uso terapêutico , Fatores Imunológicos/uso terapêutico , Interferon beta/uso terapêutico , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente/tratamento farmacológico , Peptídeos/uso terapêutico , Estudos de Coortes , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento
6.
Arq. neuropsiquiatr ; 67(4): 986-994, Dec. 2009. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-536003

RESUMO

BACKGROUND: Epileptic syndromes with absence seizures (AS) possess unique clinical and electroencephalographic (EEG) characteristics. In typical or atypical AS, ictal phenomenology may include various characteristics. Vídeo-EEG monitoring enables findings to be correlated with ictal phenomenology. OBJECTIVE: To evaluate the different AS in a cohort of patients with drug-resistant epilepsy (DRE) based on the International League against Epilepsy (ILAE)'s 2006 classification, to correlate with ictal phenomenology recorded and to apply the Panayiotopoulos criteria. METHOD: This study included patients with criteria of AS followed up at the Epilepsy Clinic. A dual, cross-sectional cohort study was carried out between 2005 and 2008. Patients receiving care in the Epilepsy Program of the HUCFF-UFRJ, who had been investigated by video-EEG and who presented clinical and EEG criteria for absence seizures, typical or atypical, according to the criteria defined by the ILAE, were included in the study, independent of age onset, the review of clinical history, age onset, family history, epilepsy onset and evolution, seizures phenomenology, antiepileptic drugs response and neuroimaging studies were used to classify the patients among the different epileptic syndrome associated to absence seizures. RESULTS: Typical absences were more frequent (71.4 percent) than atypical absences. Cases of juvenile absence epilepsy were the most frequent (19 percent) in this series, followed by childhood absence epilepsy (14.4 percent) and juvenile myoclonic epilepsy (4.8 percent). In 14 patients (66.67 percent), diagnosis was modified from focal epilepsy to primary generalized epilepsy. Clinical and EEG diagnosis of absence epilepsy resulted in a dramatic improvement in the control of seizures following modification of diagnosis and indication of an appropriate antiepileptic drug. CONCLUSION: Our results show that typical AS are more frequent than atypical. AS was ...


Síndromes epilépticas com crises de ausência (CA) possuem características clínicas e eletroencefalográficas (EEG) únicas. Nas crises de ausência típica ou atípica, a fenomenologia ictal pode incluir características que podem levar ao erro diagnóstico e à indicação de drogas antiepilépticas que pioraram o quadro. Quando esses pacientes são referidos a um Programa de Epilepsias para investigação, a monitorização por vídeo-EEG permite correlacionar os achados eletrográficos com a fenomenologia ictal. OBJETIVO: Identificar em uma coorte de pacientes com epilepsia fármaco-resistente (EFR), pacientes com CA segundo critérios propostos pela Liga Internacional contra a Epilepsia (ILAE) de 2006, correlacionar a fenomenologia ictal ao EEG e aplicar os de critérios Panayiotopoulos neste grupo. MÉTODO: Estudo de corte transversal incluiu doentes encaminhados ao Programa de Epilepsia do HUCFF-UFRJ entre 2005 e 2008, investigados por vídeo-EEG e que apresentavam os critérios clínicos e EEG para CA típicas ou atípica; a revisão da história clínica, idade início, história familiar de epilepsia, evolução, a fenomenologia ictal, resposta a drogas antiepilépticas e estudos de neuroimagem foram utilizados para classificar os pacientes entre as diferentes síndromes epilépticas associadas a CA. RESULTADOS: As CA típicas foram mais freqüentes (71,4 por cento) do que as atípicas. Casos de epilepsia ausência juvenil ocorreram em 19 por cento desta série, seguido por epilepsia ausência infantil (14,4 por cento) e epilepsia mioclônica juvenil (4,8 por cento). Em 14 pacientes (66,67 por cento), o diagnóstico de epilepsia focal epilepsia foi modificado para epilepsia generalizada primária. A mudança do diagnóstico de epilepsia focal para epilepsia com CA, seguido da troca para DAE adequadas, resultou em melhoria no controle de crises. CONCLUSÃO: Nossos resultados mostram que as CA típicas são mais freqüentes do que as atípicas. Em 10 pacientes, a aplicação dos critérios ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Epilepsia Tipo Ausência/diagnóstico , Anticonvulsivantes/uso terapêutico , Estudos de Coortes , Estudos Transversais , Diagnóstico Diferencial , Resistência a Medicamentos , Eletroencefalografia , Epilepsia Tipo Ausência/tratamento farmacológico , Gravação em Vídeo , Adulto Jovem
7.
Arq. neuropsiquiatr ; 66(3b): 671-677, set. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-495531

RESUMO

We studied the clinical and evolution characteristics of multiple sclerosis (MS) patients followed since the onset of HUCFF/UFRJ in 1978. The diagnosis of MS was based on Poser's et al. and MC Donald's et al. criteria. From 188 patients, 122 were included. Eighty-five were females. The mean age onset was 32.2 years-old (range 6.0 to 61.0±10.3), mainly Caucasians (82/67 percent). The relapsing-remitting course (MSRR) was more frequent (106/86.8 percent). Monosymptomatic onset was significantly more frequent in Caucasians than in Afro-Brazilians (p<0.05). Seventeen patients had benign form of MS and these patients presented association with MSRR when compared with severe form (p=0.01). The mortality rate was 2.12 percent (4 patients died). This study was similar to other Brazilian series with regard to sex and age, and lack of correlation between EDSS and number of relapses; it confirmed south-southeast African-descendants gradient distribution and association between first mono-symptomatic relapses and Caucasian; we found lower frequency of benign forms.


Estudamos as características clínico-evolutivas de pacientes com esclerose múltipla (EM) acompanhados no HUCFF-UFRJ desde 1978. Foram usados critérios de Poser et al. e MC Donald et al. para o diagnóstico de EM. De 188, 122 foram incluídos. Oitenta e cinco eram mulheres. A média de idade de início foi 32,2 anos (6,0-61,0±10,3), predominando caucasianos (n=82/67 por cento). A forma recorrente-remitente (EMRR) foi mais freqüente (n=106/86,8 por cento). Formas mono-sintomáticas no primeiro surto foram significativamente mais freqüentes em caucasianos do que em afro-brasileiros (p<0,05). Dezessete pacientes apresentavam a forma benigna (13,9 por cento) e 43 a grave (35,2 por cento). A forma benigna foi associada com a EMRR (p=0,01). A taxa de letalidade 2,12 por cento (4 óbitos). Nossos resultados são semelhantes aos de outras séries brasileiras no que se refere ao sexo e idade, e falta de correlação entre EDSS e número de surtos; confirmamos gradiente sul-sudeste de distribuição afro-descendente, associação significativa entre primeiro surto mono-sintomático e caucasianos e menor freqüência de formas benignas.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Esclerose Múltipla Crônica Progressiva/mortalidade , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente/mortalidade , Idade de Início , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Esclerose Múltipla Crônica Progressiva/classificação , Esclerose Múltipla Crônica Progressiva/complicações , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente/complicações , Índice de Gravidade de Doença , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA